E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares
de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde
os tempos antigos, desde os dias da eternidade. (Miqueias, 5, 2)
A comemoração do natal cristão distingue-se
do natal cultural/comercial. Neste, prevalece os votos de paz e saúde, além da
distribuição de presentes, secundados pelas ceias fartas.
Está certíssimo desejar paz e saúde aos
outros, conhecidos e desconhecidos. Mas a verdadeira, sólida e permanente fonte
de paz e saúde advêm não do desejo, mas de uma pessoa Divina, que se fez homem e
trouxe ao mundo o caminho para a vitória máxima.
A mensagem do natal cristão não nos é
imposta, não é herdada, não é vendida. Trata-se de uma pessoa, Jesus Cristo, e
o que ele veio fazer em nosso favor.
O plano perfeito de Deus não contemplou poder
humano, status ou riqueza. Conhecemos a admiração das pessoas por
celebridades. Ao contrário, Deus-Amor
planejou tudo para que seu Filho nascesse em plena humildade, desprovido de
tudo que fosse atrativo idolátrico.
Antes do nascimento de Jesus, os escritos
apontavam para a singeleza, humildade, sem qualquer pompa ou
circunstância. Por exemplo, a cidade de
nascimento, Belém, era sem eira nem beira. O local do parto, um estábulo. A
família, José e Maria, simples operários do ramo de carpintaria.
Deus escolheu o cenário simples, distante dos
centros de poder. Jesus não seria
admirado pelo seu status, mas crido pelas verdades emanadas da sua boca e pelas
ações do seu poder. Evidências concretas
de vidas transformadas, fossem pelo perdão, cura ou libertação espiritual, além
de milagres, seriam a razão única e persuasiva para que as pessoas de bem
notassem um grande e insólito presente, algo especial, pelo qual entregariam
suas vidas.
Empenhe-se pelo natal cristão.
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