18/02/2006

Jazz imperdível

Eu gosto no início da noite. Ouço para relaxar, encantar-me com as criações, variações, com a vibração e, tantas vezes, com a alma do executor aflorando, exprimindo seu sentimento mais melancólico, investigativo ou interrogativo. Jazz, já diziam os entendidos, ou melhor, os "chupadores" dessa arte, é a verbalização musical do que está em efervescência nas entranhas do artista. Os jazzistas são poetas da alma.
Pena que muitos foram se perdendo ao longo da estrada, sobretudo as cantoras. Muitas começaram em suas igrejas protestantes, especialmente as batistas ou as classificadas como livres. Cantavam em corais, faziam solos, coisas bem da nossa tradição. Mas, na estrada dos incrédulos, corromperam-se, entregando-se à bebida, drogas e parcerias conjugais múltiplas.

Deixo uma dica imperdível: o encontro de dois virtuoses do jazz. Trata-se do disco
Thelonious Monk Quartet with John Coltrane at Carnegie Hall.

Este encontro dos dois em 1957 fez história. Procurem nas melhores lojas do ramo.

Paz e Alegria para todos.

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