09/10/2018

Meu interesse

Mais do que você possa imaginar, mais do que a vitória do Capitão, meu interesse maior é investigar como a pessoa olha/recebe os fatos, pensa, rumina , apreende a realidade (ou não) e forma a crença.
Meu interesse investigativo e reflexivo é:
1. Se a pessoa reastreou, se foi às raízes, ao fato/fonte original, primário e, desde lá, conhecendo e cotejando os argumentos/defesas (até ataques) chegou à conclusão segura, segundo o conjunto do seu ser (capacidade intelectual, emoções, círculo de amigos, ídolos etc).
2. Se a pessoa é capaz de: a) reforçar o que já sabe; b) ter a coragem, diante dos fatos, diante da realidade, de mudar;
3. Se, diante de dilemas reais e consequenciais, estabelecer com clareza pesos, medidas, proporções e cravar um valor moral.
4. Se, negando qualquer esforço intelectual (minimo que seja, conforme a capacidade), reproduzir o comportamento de manada, a tendência dos amigos e ídolos, regozijar-se com as fantasias das gôndolas do mercado das mentiras.
O pior de tudo, segundo minha avaliação (se me permitem), é quando a pessoa (teoricamente escolarizada/com diplomas) sequer tem noção do que falamos, apontamos e desenhamos. Segue incólume, vociferando as certezas do seu próprio reino de ilusões, acusando, acusando, acusando e, em delírio, reforça a visão de fantasmas cruéis, reencarnando, falsa e ilusoriamente, os terrores do passado.
Duas opções: os remédios altamente eficazes da ciência médica, ou os autores clássicos, aqueles que reordenam a mente, abrem os olhos, sacodem diane dos olhos aquele treco chamado realidade. Ou, quem sabe, as duas opções juntas e misturadas.
Salve-se quem puder, e que o Senhor tenha misericória, muita misericórdia.

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