Não é segredo
para ninguém: estamos vivendo tempos difíceis.
Tudo está mudando com velocidade nunca vista. Foi-se o tempo em que tudo
passava diante dos nosso olhos vagarosamente. As instituições eram sólidas, os
valores conhecidos e cultivados, o futuro, embora sempre incerto, pero no mucho.
Hoje, como
combinação de vários fatores, tudo está suspenso. Turbinado pela tecnologia de
acesso à informação/imagem on-line, em tempo (quase) real, somos participantes,
voluntariamente ou não, da avalanche de dados, não comportando tempo suficiente
para absorvê-los com o devido cuidado do exame (saber com profundidade de que
se trata) e da reflexão (o que isso significa).
Um dos grandes e
terríveis problemas é que entra em cena os engenheiros sociais, aqueles que
querem moldar a mente e o comportamento humanos. Como sabiamente, ainda que de
forma branda (devido ao espaço do veículo), escreveram recentemente os articulistas
do jornal Folha de São Paulo, Reinaldo Azevedo e João Pereira Coutinho. Como tudo é muito veloz, os formadores de
opinião, aliados com os instrumentos de
poder, avançam sem descanso para impor uma agenda revolucionária (para o mal,
claro) com todas as sofisticações da linguagem e os meandros sinistros das
legislações.
Perdoem-me, mas
este é um tempo de homens fracos, prisioneiros (sem saber) do que foi
construído e incutido nas mentes desde o início da década de 60, no mundo
todo. Basta ler o bons e honestos
autores, os que braviamente descortinam o teatro do horror espiritual e
intelectual.
Diante disso, e
muito mais, a Igreja de Jesus Cristo (pessoas) acompanha o ritmo dessa
avalanche, simplesmente pelo fato de estar inserida na sociedade e fazer parte
do caldo cultural em exercício. Mas, há detalhes importantíssimos, porque à
Igreja é requerido o exame de tudo, o discernimento dos fatos e espíritos. Ao
cristão (Igreja), a Palavra de Deus “impõe o imperativo” de sempre perguntar se
o que está acontecendo é da vontade de Deus. Por outras palavras, perguntamos: A situação vigente está recebendo a
contribuição dos cristãos para melhorar o mundo segundo a vontade do Criador
? Esta é uma responsabilidade da Igreja
? Os valores em tela condizem com as
agências do maligno ou de Deus ?
Historicamente,
em tempos difíceis, a Igreja de Jesus investe:
1) Na oração fervorosa, de quebrantamento e intercessão; 2) Mergulha na
Palavra de Deus para extrair os conselhos divinos para a situação; 3) Assume o
espírito profético, que denuncia e executa as ações morais e éticas urgentes;
4) Une-se uns com os outros, aflorando
na prática o amor e a comunhão, que tanto e tão bem Jesus viveu e ensinou.
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