Avaliação é a ferramenta poderosa para mudança, ajuste, melhoria. Sem examinar friamente o que está ocorrendo, jamais será percebida as possíveis falhas.
Temos, os brasileiros, uma mania de dar contornos à realidade. Por exemplo, a dupla feminina da vela, em Pequim, ganhou uma honrosa e inédita medalha de bronze. Mas a mãe de uma delas (até compreendo a emoção) dizia, aos berros: "Filha, essa medalha não é bronze, é ouro, é ouro, vocês são as verdadeiras campeãs!". Coração de mãe ... sei não!
Outro exemplo típico foi do goleiro Júlio César, da seleção brasileira, quando ofendido pelas palavras corretíssimas do presidente Lula, lembrando a garra dos argentinos quando perdem a bola, sobretudo o maravilhoso jogador Messi. Ofendendo o presidente, o goleiro não admitiu o que todos concordam. Os argentinos são "comem a bola dentro de campo". Alguma dúvida para quem viu a participação da seleção brasileira de futebol em Pequim ? Fala sério, Júlio!
Sim, é muito bom, bom demais quando colocamos a cara diante do espelho e perguntamos: "Espelho, espelho meu, onde foi que eu errei ?" Isso é atitude de coragem, de gente que deseja acertar, aprimorar. Isso é atitude de quem chama a responsabilidade para si e não a larga enquanto o problema não for resolvido.
Nunca atribua a terceiros a razão do seu fracasso. Pergunte-se, nua, fria e "cruelmente": "Por que eu deixei isso acontecer ?" Se aconteceu, a melhor atitude é a pergunta: "O que devo saber sobre o acontecido e como vou sair dessa rapidamente ?"
E o pior, para você saber, o Dunga (sim, o Dunga, aquele mesmo!) fez suas as palavras do goleiro Júlio César. É mole ?
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